domingo, 17 de fevereiro de 2013

Otti Petrj

O importante é que você me povoa e o tempo voa e as raízes de misturam à terra, mas continua na pedra alta luz, eu de cabeça para baixo, você coração vagando, marcando a mandala em cada praia. A tua perfeita união que nego em nome da perfeição, mãos de homem, mãos de artesão que elaboram mosaicos, na terra o broto brota, os dedos enterram outras sementes. Na aura o fogo que ofusca, brilho de um sangue escuro que ofende, bate de frente, tua guia. Veja o ar que respiramos, você bailando em alfa, brigas, pirraças, brincadeiras apolíneas. Ao tombo do mar, você pisando nas pedras, pés de peixe que as águas brindam, refrescam o instinto. Doce sozinho, sentado no banco à frente do bambuzal fumando o último cigarro. Hálito, boca e cabelo, tê-lo inteiro sob o sol, o campo por todos os lados, fumaça cruzada, que adianta a espada se o destino escapa, foge e atravessa a rua e você sem roupa, pelado no sofá. Ou a morte ou o veneno. Teu pequeno em muitos lugares, todos sem nome.

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