segunda-feira, 7 de junho de 2010

Omor g' kant. Niet p' si g' yo

Alguma coisa treme em mim essa noite. Não sei se é frio, se é medo, se é ansiedade. Treme. A mão não pára, a boca acompanha, o coração dispara e a mente corre feito um trem bala. O gato mia. Você é minha maior decepção. Você não consegue entender que o que eu quero ultrapassa o que eu quero. No fundo a gente sabe o que acontece. A gente esquece, mas tá ali, feito um câncer, crescendo e crescendo e de repente aparece, gravado, estendido. As mãos não pararam, e uma lágrima quer vir, mas não virá ou virá pra não vir feito câncer. Deixar fluir é permitir ir embora. Não dá pra atravessar esse rio, com essa moça se olhando no espelho. O pior é que é.

Kus iljw ke rere, kus imi p' rere abnt, m' voil etes no. Sten ko pir. Illa m' yo. Te ko jos...
M' no ko niet omor at si, kut m' p' kosi ko g' ka plu or at m' vu wblis. M' mistake p' etes. Viet-l' kler m ak si ab: OMOR G' AB IL VIRG VANT AT M'.

sábado, 5 de junho de 2010

Por Gaia!



J, nós passamos na esfera azul, podemos correr livres agora. Não sorria para mim, eu já te disse pra não sorrir. A esfera me prende, porque te prende. Não quero mais te ver, teu corpo em mim nunca cicatriza. A esfera azul, nos teus olhos de cão bom. Alcancemos o máximo que as estrelas nos permitir, peço que o motorista desça, eu quero guiar o carro da minha vida, meu mundo cor de água, teu sangue é mais liquido que tua saliva. Quatro letras, as certas, me fariam voltar, me fariam desligar o motor e apagar os faróis. Ouço terra, ouça comigo... Não sorria nem diga meu nome... Você sabe como eu fiquei chateado aquela noite, mas eu acabei entendendo tudo aquilo como um jeito d’eu dizer tudo que eu mais queria... ou você dizer: "Se a gente inverter um som japonês, as notas se transformam em gritos e pássaros e morcegos..."