domingo, 16 de agosto de 2009

Ainda sinto esse cheiro em mim. Nem quis tomar banho, mas tomei. Ganhei de ti um prestígio, chocolate com coco, nosso chocolate. Mal me encostei a ti, e ainda sinto teu cheiro, talvez esteja no ar, alguma coisa que restou. Porque agora que a festa acabou, e o globo da discoteca não brilha e o cigarro queima no cinzeiro é que me pergunto: Como chegamos até aqui? Quem nos trouxe? É quando aprendo a partilhar e a lutar pelas coisas que amo, é que percebo como as amo. Intenso, como um pavão que aprendeu a voar e faz-se o arco-íris no céu num risco ébrio. Não há pecados, não mais... E se há dúvidas, não espero respostas. Pequenos olhares já me transbordam. Prefiro as migalhas que alimentam ao pão que mata a fome. Porém queremos demais, quero que o toque do corpo complete o toque da alma para que se encontrem e não haja meio de fugir. Acho que você me entende.