quarta-feira, 27 de abril de 2011

AYES PI...

(Pelo sangue)

Ainda não desisti de ti, apenas me afasto pois tenho medo de o que se transformara. O problema não é você, os problemas não são você, mas a tua ausência que é a semente do mal. Ausência que não se dá pelo corpo, mas pela alma. Cedo ou tarde o Deus virá. E se preferes a saturnidade da solidão, não tens direito de exigir nada. E se insiste em buscar a força fora de tua própria casa, de tua própria gaveta, te aviso: não a encontrarás. Ela está tão próxima, mas teus olhos desencantados com o mundo não podem ver. E o coração que resta não passa de uma pedra cinzenta, que lança gritos e as vezes chora, feito um pobre demônio.

(Ayes pi)
Ankora kaiderent tua, aru mis kairyes ku re ab paurs kihi akrok pa tua. Ke materi sunt tua, Le materi sunt tua, ku de aux-etes tebi ko sum il fiodi mavihi. Aux-etes ko gibont ayes jollo, de ayes pogo. Niroru leroru yo, Die ga kai. Ki se voribu le de-Krono le aruenyi, abnt voka at manji niet. Ki ku se inies at jerjes le fors haux uni domi tebi, uni komagari tebi, ma varnes tua: tu gant mit illa. Illa etes suo nirwe, de aji tebi anenkant le vogo ako kapunt bugo. Ki kardia ko stat, sunt sba ko il piet sender, ko ogala bers ki iloru panjeri, asuko il audon infernai.