J, nós passamos na esfera azul, podemos correr livres agora. Não sorria para mim, eu já te disse pra não sorrir. A esfera me prende, porque te prende. Não quero mais te ver, teu corpo em mim nunca cicatriza. A esfera azul, nos teus olhos de cão bom. Alcancemos o máximo que as estrelas nos permitir, peço que o motorista desça, eu quero guiar o carro da minha vida, meu mundo cor de água, teu sangue é mais liquido que tua saliva. Quatro letras, as certas, me fariam voltar, me fariam desligar o motor e apagar os faróis. Ouço terra, ouça comigo... Não sorria nem diga meu nome... Você sabe como eu fiquei chateado aquela noite, mas eu acabei entendendo tudo aquilo como um jeito d’eu dizer tudo que eu mais queria... ou você dizer: "Se a gente inverter um som japonês, as notas se transformam em gritos e pássaros e morcegos..."
sábado, 5 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário